Cerca de 30 ativistas do Brasil, Argentina e Uruguai participaram, na tarde de ontem (29), da segunda atividade promovida pelo Coletivo Soylocoporti no FSM 2009. O objetivo foi apresentar a organização, debater projetos e possibilidades de trabalho conjunto, aprimorando o formato de funcionamento da entidade e ampliando sua área de atuação.
O representante do Conselho Diretor, Érico Massoli, expôs o histórico da entidade, seu espírito e objetivos. Explicou ainda o processo da última Assembléia Estatutária e o momento vivido agora pela organização. “Passamos por uma etapa mais romântica no ínicio do SoyLoco. Hoje vivemos um momento mais maduro e esperamos que o coletivo e seus projetos se tornem cada vez mais concretos”, afirmou.
Perspectivas distintas de projetos futuros foram apresentadas pelos participantes, indo desde a realização de intervenções artísticas urbanas até a produção de áudio-visuais. Dentre os desafios apontados para o próximo período, estaria o funcionamento do coletivo de forma integrada. “Como tornar efetiva essa luta em diferentes países? Como ser, de fato, um coletivo latino-americano? Precisamos avançar nesse sentido” colocou o coordenador do Programa Estratégico Cultura e Movimento, Marco Antonio Konopacki Amarelo.
Durante a atividade, a vocação cultural do coletivo, tendo como meta a integração latino-americana, sobressaiu. De acordo com o membro do Conselho Diretor João Paulo Mehl, “a questão cultural é central, pois o discurso midiático procura nos domesticar e enfraquecer. Ao destruir nossa cultura, destroem também nossa soberania. Nossa tarefa é combater essa realidade e reafirmar nossa cultura”.