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Programação: Festa e Lançamento do Festival de Cultura Nuestra América

terça-feira, novembro 27th, 2012
Festa de Lançamento - Clique para ampliar

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SÁBADO, 01.12.12

Festa de Lançamento do Festival de Cultura Nuestra América

Bandas: Alohavana e Gaia Piá

DJs: Leo Magno e D-Solution

Live Paint e Projeções

Kubrick Bar – R. Trajano Reis 351

Entrada: 10 reais

Oficina de Comunicação Compartilhada a partir das 14h*
*inscrições gratuitas: http://festivaldecultura.art.br/cc ou pelo e-mail trindade.phillipe@gmail.com

Cartaz do Lançamento

Cartaz do Lançamento

DOMINGO, 02.12.12

Lançamento do Festival de Cultura Nuestra América

Todas as atividades são gratuitas

Memorial de Curitiba

09h30 – Apresentação La Badunza (teatro)

10h30 – Lançamento oficial do Festival de Cultura Nuestra América

11h00 – Debate Ações para Integração Cultura do Mercosul

13h00 – Apresentação Cesar Sosa (harpa)

Ruínas de São Francisco (gramado)

09h00 – Oficina Bioconstrução*
*grátis, inscrições em festivaldecultura.art.br/bioconstrucao ou pelo email: tacurta@gmail.com

11h00 – Debate Juventude, Cultura e Articulação em Rede

13h00 – Atividade Circense

13h00 – Cine Geodésica – Mostra latinoamericana, com curtas premiados no Curta Iguassu, versão brasileira do Festival Fast Forward, e demais produções autorais

Ruínas de São Francisco (palco)

16h00 – Festival de Bandas da UFPR

17h30 – Bambuzero de Gaia

19h00 – Trombone de Frutas

20h00 – Cabes MC (Rap)

21h00 – D- Solution

Fonte: http://festivaldecultura.art.br/programacao/

Festival de Cultura Nuestra América revela a latinidade curitibana

segunda-feira, novembro 26th, 2012

Lançamento acontece no próximo fim de semana no Largo da Ordem

Cartaz do Lançamento

Cartaz do Lançamento

No final de semana de 1º de dezembro acontece o lançamento do Festival de Cultura Nuestra América. Dando continuidade aos três eventos já realizados em 2012, a festa latinoamericana no Kubrick Bar (R. Trajano Reis, 351) começa a partir das 16h de sábado, com a presença de Gaia Piá, Alohavana e DJs Leo Magno e D-Solution tocando o melhor da cena alternativa e latinoamericana.

Já no domingo a programação é aberta ao público. O cortejo La Badunza percorrerá o Largo da Ordem a partir das 09h30 e conduzirá ao Memorial de Curitiba, precedendo o debate Ações para Integração Cultural do Mercosul. Entre os debatedores, estão Ulisses Galeto (Produtor Cultural), Paulino Viapiana (Secretário de Cultura do Estado), Marco Cordiolli (Agência Nacional de Cinema), Marila Velloso (Rede Sulamericana de Dança), Érico Massoli (Coletivo Soylocoporti) e Dimas Floriani (professor da Universidade Federal do Paraná e coordenador acadêmico da Casa Latinoamericana), entre outros nomes de referência no âmbito cultural.

Junto ao debate, ocorrerão intervenções artísticas ao vivo; quem for ao Memorial ao longo do dia também poderá conferir mostras visuais de fotografia e pintura com temática latinoamericana. Paralelamente às atividades do Memorial haverá a roda de conversa sobre Juventude, Cultura e Articulação em Rede no gramado das Ruínas às 11h.

Festa de Lançamento - Clique para ampliar

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Nesta edição, o Festival novamente sai às ruas, levando ao Centro Histórico de Curitiba atrações culturais gratuitas. Recém premiado pelo Ministério da Cultura com o Prêmio de Economia Criativa, a programação do Festival para esse ano inclui oficinas de Comunicação Compartilhada e de Bioconstrução, cortejo de pife, atração circense e mostra de filmes premiados no Curta Iguassu – versão brasileira do festival internacional Fast Forward.

A partir das 16h no palco das Ruínas, o lançamento reúne atrações locais como Bambuzero de Gaia e Trombone de Frutas, além de bandas universitárias formadas por estudantes da UFPR e interação de hip hop com música eletrônica (Cabes MC e D-Solution).

A próxima edição do evento, o Festival de Cultura Nuestra América, acontecerá em abril de 2013. Desde 2006, o Festival proporciona o encontro dos mais diversos grupos culturais para a realização colaborativa de um evento diferente, que valoriza e difunde a diversidade, buscando consolidar o diálogo entre as mais diversas linguagens artísticas, estilos, estéticas e interesses.

Confira a programação detalhada.

Para mais informações, acesse:

festivaldecultura.art.br

facebook.com/festival.de.cultura.nuestra.america

 

 

Assessoria de Imprensa: Beatriz Moreira

telefone: (41) 9159-0688

e-mail: bea.smoreira@gmail.com

Exibição de lançamento da série de vídeos documentários «Relações de Fronteiras – Pontos Extremos» – Cinemateca de Curitiba 05 de Julho

segunda-feira, julho 2nd, 2012

O Soylocoporti convida para a exibição de lançamento dos vídeos documentários Relações de Fronteira – Pontos Extremos no dia 05 de julho, quinta-feira, às 20h na Cinemateca.

Saiba mais sobre o projeto:

Coletivo Soylocoporti atravessa o país para documentar a Cultura Indígena brasileira

Ponto de Cultura selecionado pelo Edital do Laboratório Cultura Viva fala sobre a produção de documentários no interior da Floresta Amazônica

Laboratório Cultura Viva

O Coletivo Soylocoporti, através do Pontão de Cultura Kuai Tema, foi um dos vinte Pontos de Cultura selecionados pelo Edital do Laboratório Cultura Viva para a produção de uma série de documentários que estarão disponíveis em 2012 na Revista Eletrônica Cultura Viva.

A série que o Coletivo está produzindo fala em geral sobre a cultura indígena e os povos da região Amazônica. “As histórias que iremos contar nesses documentários nos remetem ao homem e a sua origem segundo os povos da região, lendas e mitos que são recorrentes em diversos povos ao longo do rio Negro. Também acompanhamos o processo artesanal de feitio de objetos sagrados para o povo Tukano e os hábitos alimentares, desde o plantio até mesa da comunidade”, explicou Gustavo Castro, um dos associados do Coletivo Soylocoporti.


A integração latino americana é uma das lutas do Coletivo Soylocoporti, que trabalha com a promoção da autodeterminação dos povos latino-americanos por meio da difusão e valorização da cultura popular e da democratização da comunicação desde 2005.

A equipe, que tem sua sede no Paraná, percorreu milhares de quilômetros de distância para produzir os documentários. “Esse documentário desde o início se colocou como um grande desafio para nós, pois é um projeto ousado na medida que tivemos sair do sul do país, e chegar até a fronteira noroeste com a Colômbia, região de difícil acesso e isolada no coração da floresta Amazônica”, comentou Gustavo.

Pela aventura de gravar na Floresta Amazônica e a dificuldade na logística de transporte, o Coletivo Soylocoporti precisou lidar com muitas adversidades durante a produção do documentário. “Tivemos que reduzir a equipe de produção ao máximo em todas as etapas para que nosso orçamento não estourasse os custos operacionais do projeto e também lidar com as doenças endêmicas da região, como a Malária que atacou um membro de nossa equipe”, disse Gustavo.

Apesar das dificuldades, o Coletivo prosseguiu com muita energia na produção dos vídeos.”Durante as filmagens na comunidade indígena do Balaio, buscamos encantar nosso olhar para a cultura e a tradição de um povo que se encontra na transição entre o modo de vida indígena originário e o do homem branco. Em que a fusão de costumes já pode ser evidenciada”, comentou Gustavo.

Esta experiência com os povos indígenas surgiu como proposta associada ao Projeto Relações de Fronteiras – Pontos Extremos. “Em 2009 a Rede Povos da Floresta intermediou, junto com outras Instituições e órgãos do Governo Federal, debates sobre a implantação de cerca de trinta Pontos de Cultura Indígenas (PCI’s), na região amazônica”, informou Michele Torinelli, também associada ao Coletivo.

Álvaro Tukano, um dos principais fundadores da Federação das Organizações indígenas do Rio Negro e personagem guia deste documentário, tornou-se coordenador do PCI Centro Cultural Aldeia Balaio. “Ele vive estrategicamente em Brasília para reivindicar junto ao Ministério das Comunicações a implantação de 14 antenas Gesac na região de fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela. Este projeto é a investigação etnopoética sobre as relações entre os saberes tradicionais e as novas de formas de informação e comunicação impulsionadas pelos Pontos de Cultura nas linhas de fronteiras do Brasil com outros países da América Latina”, explicou Gilberto Manea, diretor do projeto.

“É importante discutir isso num documentário porque os indígenas precisam falar e nós precisamos escutar (não só o contrário), talvez assim descubramos o indígena que há em cada um de nós. Infelizmente os nativos do nosso continente são massacrados e marginalizados desde 1492. Queremos atuar para a mudança desse sinistro paradigma e valorizar as sabedorias dos povos tradicionais”, conclui Michele.

Avaliando o trabalho do Laboratório Cultura Viva, Gustavo dá um depoimento positivo. “É um grande prazer fazer parte de um projeto em que podemos intercambiar conhecimento e experiências com grupos de todo o Brasil.

Ele considera significativo trabalhar com o Lab Cultura Viva na produção desses documentários. “É importante para mostrar a força e o talento da rede de Pontos de Cultura do Brasil que, apesar de toda a adversidade proveniente das esferas ministeriais, segue se aglutinando e produzindo em efervescência. Depois a necessidade de mostrar um Brasil que, devido a sua proporção continental e sua diversidade, dificilmente consegue se conhecer em plenitude. Em nosso projeto mostraremos uma região longínqua, habitada por um povo que guarda conhecimento e hábitos que nos remetem à gênese humana”, diz Gustavo.

Festival de Cultura ganha documentário e revista a partir de Comunicação Compartilhada

sexta-feira, dezembro 9th, 2011

O Coletivo Soylocoporti lança o documentário e a revista Cultura – da universidade às ruas, que contam a história dos cinco anos do Festival de Cultura sob diferentes perspectivas

A partir de um acervo colaborativo de fotos, textos e material audiovisual, o Coletivo Soylocoporti produziu a revista e o documentário Cultura – da universidade às ruas”. O evento de lançamento ocorrerá na quarta-feira (14) no Centro de Criatividade do Parque São Lourenço, a partir das 18h, com finalização prevista para as 22h.

A iniciativa conta com o apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – além da exibição do documentário, haverá coquetel e show com as bandas Urbit e Juruá. A revista será distribuída gratuitamente.

O acervo trabalhado abarca materiais dos cinco anos de Festival – de 2006 a 2010. A cobertura colaborativa é viabilizada por meio da Comunicação Compartilhada, uma prática inspirada nas ações de comunicação do Fórum Social Mundial que busca outras formas de se produzir comunicação, com motivos alheios ao mercado, voltada ao interesse público e ao exercício do direito à comunicação.

O documentário foi produzido a partir de 35 horas de gravação, feitas por 15 colaboradores”, conta Gustavo Castro, editor do produto audiovisual. Inclusive no dia do evento todos estão convidados a cobrir em diferentes formatos e postar no blog da Comunicação Compartilhada – e quem sabe fazer parte de um próximo produto do Festival.

Comunicação Compartilhada

Comunicação Compartilhada durante o Festival de Cultura de 2009. Imagem: Michele Torinelli.

Dentro da perspectiva de um Festival plural e diverso, nada mais adequado que pensar a comunicação também de modo multifacetado. Partindo das experiências de comunicação compartilhada realizadas nos Fóruns Sociais Mundiais e após uma oficina de formação com Rita Freire, da Ciranda Internacional da Comunicação Compartilhada, iniciou-se em 2009 um processo de formação de equipe e de método de trabalho.

Jornalistas, Pontos de Cultura, video-makers, fotógrafos, estudantes e interessados em produzir conteúdo midiático sobre as atividades do Festival foram chamados para contribuir. Mesmo durante o evento seguiu-se distribuindo panfletos chamando as pessoas para fazerem parte da cobertura. A proposta era participar do Festival não apenas assistindo às apresentações, mas contribuindo para o registro das atividades a partir do olhar de cada um.

O resultado foi a produção, durante os quatro dias do Festival de 2009, de cerca de trinta textos, vinte vídeos e mais de três mil fotos. Muito mais foi feito em 2010, e a produção da revista e do documentário “Cultura – da universidade às ruas” vem para consolidar a Comunicação Compartilhada do Festival e contar essa história, de modo que permita cada vez mais o diálogo e a expressão de diferentes pontos de vista.

Festival de Cultura

Organização do Festival de Cultura 2006 junto com a banda Mundo Livre S/A. Imagem: Acervo Soylocoporti.

Há seis anos, alguns diretórios acadêmicos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) pensaram em se reunir e produzir um encontro cultural. “Ainda não tínhamos uma estratégia clara do que queríamos com tudo aquilo, um Festival de Cultura que reunisse estudantes de todos os cursos da UFPR. Mas tínhamos a certeza de que era com movimento e cultura que transformaríamos a visão do Movimento Estudantil, aglutinando gente, bagunçando os pré-conceitos, causando uma aparente desordem, mas com muita organização”, conta João Paulo Mehl, do Coletivo Soylocopori, na época do Centro Acadêmico de Administração (CEAD).

Foram reuniões, conversas, correrias, shows, oficinas, debates e improvisos – tudo regado a muita disposição e construção coletiva. De 2006 a 2008, o Festival evoluiu junto com seus organizadores e participantes. “Nos unindo numa aglutinação de estudantes de várias áreas e tendências, deixando as diferenças de lado, foi possível construir algo novo e adentrar em terras nunca antes exploradas por aquela geração universitária, que foi somando ideias e abrindo portas”, lembra Angélica Varejão, também do Soylocoporti, e que fazia parte do movimento estudantil da UFPR. A iniciativa reuniu, além de Diretório e Centros Acadêmicos, entusiastas da cultura popular e alternativa, contando com apresentações culturais, debates, oficinas e exposições.

Tenda da Cura na reitoria da UFPR. Imagem: Ivan Gama.

Em 2009, o Festival ultrapassou os muros da universidade e ocupou espaços públicos no centro de Curitiba, impulsionado pelo Pontão de Cultura Kuai Tema, iniciativa do Soylocoporti junto ao Ministério da Cultura (MinC). Nesse anos, a organização do Festival decidiu descentralizá-lo ainda mais, enfrentando mais desafios. Para além da parceria consolidada com a universidade, contou-se com o apoio do MinC e da Prefeitura de Curitiba, e os Pontos de Cultura*paranaenses somaram-se aos participantes dos outros anos.

*Pontos de Cultura são entidades reconhecidas e apoiadas financeira e institucionalmente pelo MinC que desenvolvem ações de impacto sociocultural em suas comunidades. Os Pontos são a principal ação do Programa Cultura Viva, iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), concebido como uma rede orgânica de criação e gestão cultural. (fonte: Ministério da Cultura)

Amadurecimento

Uma barreira foi ultrapassada quando o Festival ampliou sua atuação da universidade às ruas – e o quinto Festival manteve essa proposta. Com o tema Unidade em Movimento, o objetivo dessa edição foi promover a reflexão sobre os motivos que unem os agentes da cultura popular e alternativa, assim como integrar suas perspectivas e ações. “Com menos apoio – devido à desarticulação do programa Cultura Viva por parte do MinC e o consequente estado de espera gerado no Pontão Kuai Tema (assim como em toda a rede de Pontos) – o Festival de 2010 foi feito na raça, de forma totalmente voluntária e colaborativa”, explica Michele Torinelli, do Soylocoporti.

Vale destacar que, em todas suas edições, as atividades do Festival na Universidade, nas praças e ruas de Curitiba são disponibilizadas gratuitamente para a população – sejam oficinas, debates, exposições, mostras ou apresentações culturais. Em 2009, foram mais de 130 atividades gratuitas, realizadas em locais públicos.

História

Teatro em praça pública. Imagem: Lisa Correa.

São milhares de pessoas que ao longo desses cinco anos dialogaram, desenvolveram seu olhar, mostraram sua cultura, expandiram sua arte. Centenas de pessoas que passaram pela organização do Festival, e descobriram como criar a ponte entre o ideal e o real. É um amadurecimento que aglutina universidade, estudantes, coletivos, movimentos e agentes da cultura popular. Que cria a ponte entre diversos setores da sociedade, oferecendo atividades gratuitas à população – mais de 15 mil pessoas foram atingidas ao longo desses cinco anos de Festival.

Em 2011 a organização do Festival optou por resgatar o acervo desses cinco anos produzindo um documentário e uma revista sobre o Festival de Cultura. Outra medida adotada é a formação de um Comitê Organizador permanente, que já tem se reunido e planejado o Festival de Cultura 2012, com o objetivo de profissionalizá-lo e torná-lo perene.


Serviço

Lançamento da revista e do documentário “Cultura – da universidade às ruas”

14 de dezembro (quarta-feira)

Centro de Criatividade do Parque São Lourenço (rua Mateus Leme s/n)

18h às 22h


Teaser da revista “Cultura – da universidade às ruas”: issuu.com/soylocoporti/docs/revista_teaser

Blog da Comunicação Compartilhada do Festival de Cultura: cc.nosdarede.org.br

Festival de Cultura – festivaldecultura.art.br

Coleitivo Soylocoporti – soylocoporti.org.br


Contatos

Michele Torinelli – 41 3092 0463

Editora da revista “Cultura – da universidade às ruas”

michele@soylocoporti.org.br

Gustavo Castro – 41 9622 7997

Editor do documentário “Cultura – da universidade às ruas”

gustavo@soylocoporti.org.br

14.12 – Lançamento da revista e do documentário “Cultura – da universidade às ruas”

quinta-feira, dezembro 1st, 2011

No dia 14 de dezembro, quarta-feira, você poderá conferir os 5 anos de história do Festival de Cultura. Venha celebrar com a gente, buscar seu exemplar da revista e assistir ao documentário “Cultura – da universidade às ruas”!

Sinta o gostinho da revista aqui.

Lançada em Curitiba a Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária

domingo, junho 27th, 2010

A Rede reúne comunicadores e comunicadoras de vários estados brasileiros que atuam em defesa da reforma agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais que atuam em sua defesa.

Por Anderson Moreira
Do Cefuria

lancamentoredecomreformaagrariaprO ato de lançamento da Rede aconteceu nesta quarta (23) na APP-Sindicato e contou com a presença de militantes de movimentos sociais e partidos políticos, estudantes e jornalistas.

A Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária já conta com várias adesões.

A participação é aberta a todas as pessoas interessadas e compromissadas com os valores do manifesto de lançamento.

Leia o manifesto e veja como fazer parte.

Michele Torinelli, da Comissão Paranaense Pró-Conferência de Comunicação (CPC) e do Coletivo Soylocoporti, fez um histórico da articulação e mobilização da CPC com as organizações sociais do Paraná, que representaram o Estado na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, realizada no ano passado em Brasília.

O Paraná realizou 14 pré-conferências, como as de Comunicação e Juventude e de Comunicação e Cultura. Michele destacou ainda algumas propostas aprovadas na Confecom, entre elas a que prevê a instituição de mecanismos de fiscalização dos meios de comunicação (controle social), a que defende a inclusão na Constituição Federal da comunicação como direito humano e a criação dos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional de Comunicação.

Para Michele, “assim como a comunicação é um direito humano, a terra também é”. Segundo ela, a Rede de Comunicadores deverá atuar em três frentes: uma estrutural, uma que fortaleça a comunicação popular e alternativa e outra que se dedique à formação de novos comunicadores e comunicadoras.

Para Aniela Almeida, do Sindicato dos Jornalistas do Paraná, os desafios da Rede são descobrir formas de fazer com que os jornalistas que atuam nos grandes veículos de comunicação do Estado se sensibilizem com as questões sociais e difundir os temas relacionados aos movimentos sociais à população em geral. Para ela, o Paraná tem um papel estratégico na atuação da Rede por ser um Estado com forte produção agrícola.

João Brant, do Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação), destacou dados que justificam a criação da Rede de Comunicadores. Segundo ele, 0,91% dos proprietários de terras do país (cerca de 15 mil latifundiários) concentram 43% das áreas agricultáveis. É um contraste muito grande comparado ao que se fez de reforma agrária até hoje.

Nos meios de comunicação, Brant aponta que o quadro é de concentração e de um discurso em uníssono contra a reforma agrária. Por isso a importância de uma Rede que permita uma “coesão em torno de uma pauta comum e o trabalho conjunto” de comunicadores e comunicadoras. “Quando falamos em comunicadores não nos referimos apenas a jornalistas com diploma e radialistas com diploma, mas a um conjunto de pessoas que atuam em comunicação, como blogueiros, rádios comunitárias e outros meios”, afirma.

Para João Brant, os desafios da Rede são criar um espaço de resistência e “contra-informação” (em oposição ao que a grande mídia “informa”), e preparar os movimentos sociais para enfrentamento da CPMI da Terra.

O blog da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária é http://www.reformaagraria.blog.br.