Posts Tagged ‘mobilização’
Frentex Paraná lança Plataforma do Direito à Comunicação para as Eleições de Curitiba em 2012
segunda-feira, setembro 17th, 2012Ato de lançamento da Campanha Nacional por Liberdade de Expressão e por um novo marco regulatório das comunicações
segunda-feira, agosto 27th, 2012III Fórum de Midia Livre mobiliza a comunicação rumo a Porto Alegre
sexta-feira, janeiro 13th, 2012Quarta-feira 11 de janeiro de 2012, por Rita Freire
Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada
É a terceira edição promovida pela comunicação brasileira, desta vez com participação internacional, e exibe uma pauta que vai bem longe de um debate corporativo entre pequenos meios. É estratégica.
Dias 27 e 28 de Janeiro, a Casa de Cultura Mário Quintana, espaço acolhedor do centro da cidade de Porto Alegre, que ja foi moradia do poeta gaúcho que deu nome ao lugar, atrairá jornalistas, blogueiros/as, desenvolvedores e usuários de Software Livre e ativistas da comunicação para fazerem juntos o III Fórum de Mídia Livre.
O ambiente será particularmente propício nesses dias. O Fórum compartilhará espaço com o evento “Conexões Globais“, dedicado a oficinas e práticas de comunicação com uso de internet, e que falará por meio de painéis e webconferências com indignados e indignadas que mundo afora estão utilizando as redes para mudar regimes, contestar políticas autoritárias e defender direitos e democracia direta.
O Fórum de Midia Livre introduzirá nesse ambiente o debate conceitual e político e as propostas para uma comunicação radicalmente democrática. É a terceira edição promovida pela comunicação brasileira e exibe uma pauta que vai bem longe de um debate corporativo entre pequenos meios. É estratégica. Acena para o direito à comunicação como estruturante dos debates. Para as políticas públicas como condicionantes da regulação, acesso e democratização da mídia. E para a apropriação tecnológica como um dos horizontes imediatos do movimento e também ferramenta de mobilização.
Participarão organizações chave do movimento de comunicação brasileiro como Intervozes, Centro de Estudos da Midia Alternativa Barão de Itararé e FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Mídia, movimento Blog Prog (blogosfera progressista), publicações como Revista Fórum e Viração, coletivos desenvolvedores de plataformas em software livre (ver artigo), pontos de cultura como Pontão Ganesha de Cultura Digital e Pontão Eco, e iniciativas de comunicação compartilhada como a Rede Viração. Imersão Latina, Coletivo Soylocoporti, além da própria Ciranda e do site WSFTV. entre outros coletivos
Mesmo brasileiro, o Fórum de Mídia Livre mostra claramente que internacionalizou seus diálogos. Terá presenças vindas da primavera árabe, para uma ponte com o I Fórum de Mídia Livre no mundo afro-árabe, programado para este primeiro semestre ainda e que será apresentado por Mohamed Legthas, do portal Ejoussour, do Marrocos, ao lado de mídias que atuam na ou sobre a Palestina Ocupada, um estado de Apartheid em pleno século XXI.
Os debates terão contribuições de palestrantes da América Latina, que avança em políticas democratizadoras do setor e enfrenta enorme bombardeio dos grandes meios de comunicação. E será também o passo inicial de 2012 rumo ao II Fórum Mundial de Mídia Livre, que ocorrerá em junho deste ano, inserido no calendário da Cúpula dos Povos para a Rio + 20.
A programação geral do III Fórum de Mídia Livre pode ser conferida no site do FML.
Sincronizada com o restante do país, Curitiba realiza Marcha da Liberdade no sábado (18)
quinta-feira, junho 16th, 2011A exemplo de outras 30 cidades espalhadas por 19 estados do Brasil, Curitiba vai realizar no próximo sábado (18), a Marcha da Liberdade.
Inicialmente com concentração prevista na Praça Santos Andrade, a Marcha teve seu roteiro alterado no decorrer da semana. A manifestação agora sairá da Praça Rui Barbosa e será concluída no Centro Cívico. O horário, 11 horas, está mantido.
A alteração foi feita a pedido da Prefeitura de Curitiba, no intuito de evitar o encontro da Marcha com outra manifestação, de cunho religioso, agendada junto às autoridades com maior antecedência.
Até agora, quase 1,8 mil pessoas já confirmaram presença na Marcha da Liberdade de Curitiba, através do Facebook. A comissão organizadora, que já tem a adesão de 45 entidades (veja mais no site www.marchadaliberdadecwb.com.br), espera um público de cerca de 2,5 mil pessoas.
Histórico e reivindicações
A Marcha da Liberdade é um movimento apartidário que defende os princípios constitucionais da liberdade de expressão e do direito à livre manifestação, sem que a população, por conta disso, seja vítima do aparato repressor do Estado.
Ela aconteceu pela primeira vez em São Paulo, no dia 28 de maio, uma semana depois de a Polícia Militar ter reprimido duramente uma manifestação pró-legalização da maconha. No mesmo dia 28 foi convocada a Marcha nacional, que acontece no sábado.
Em Curitiba, a manifestação vai aglutinar grupos de defesa dos direitos das minorias, sindicatos, artistas, partidos políticos, entre outros. “Nossa luta está em consonância com a ebulição dos movimentos cidadãos ao redor do mundo. Nossa mensagem é que as ditaduras, e seus disfarçes democráticos, não nos bastam. Defendemos nosso direito de refletir, debater, manifestar e agir!”, diz trecho do manifesto lançado pelo grupo.
“Contamos com as pernas e braços dos que se movimentam, com as vozes dos que não consentem. Ligas, correntes, grupos de teatro, dança, coletivos, povos da floresta, grafiteiros, operários, hackers, feministas, bombeiros, maltrapilhos e afins. Associações de bairros, ONGs, partidos, anarcos, blocos, homossexuais, bandos e bandas. Todos os que condenam a impunidade, que não suportam a violência policial repressiva, o conservadorismo e o autoritarismo do judiciário e do Estado”, continua o texto.
Todos que comparecerem à manifestação estão convidados, pela comissão organizadora, a levarem suas reivindicações, bandeiras, cartazes. Fotos e filmagens feitas pelo público serão posteriormente reunidas pela comissão e divulgadas na rede.
STF decide pela constitucionalidade da Marcha da Maconha
A repressão à Marcha da Maconha em São Paulo e sua proibição em outras capitais do país (sob a alegação de apologia ao crime) acabou também acelerando a tramitação do processo que avaliava sua legalidade no Supremo Tribunal Federal. O STF decidiu por unanimidade (oito votos a zero), na quarta-feira (15), pela constitucionalidade da Marcha da Maconha e de qualquer outra manifestação popular, desde que feita de forma pacífica.
“A polícia não tem o direito de intervir em manifestações pacíficas. Apenas vigiá-las para até mesmo garantir sua realização. Longe dos abusos que têm sido impetrados, e os fatos são notórios, a polícia deve adotar medidas de proteção”, disse o ministro Celso de Mello, relator do processo, em seu voto.
Mais informações:
Site: www.marchadaliberdadecwb.com.br
Twitter: liberdadecwb
Manifesto da #marchadaliberdadecwb
sábado, junho 11th, 2011Veja mais aqui: http://marchadaliberdadecwb.com.br/
Convite a marchar pela Liberdade!
Prisões, tiros, bombas, estilhaços, assassinatos. Por todo o país, protestos legítimos estão sendo reprimidos com ataques violentos da força policial. Querem nos calar.
Avenida Paulista, 21 de maio de 2011: Marcha da Maconha. A história se repete. A tropa de choque, sob os olhos do governo e da mídia, avança sem piedade sobre manifestantes armados apenas com palavras e faixas. As imagens do massacre à liberdade de expressão, registradas por câmeras, corpos e corações, ecoaram na rede e nas ruas com um impacto de mil bombas de efeito moral, causando indignação e despertando as pessoas de um estado anestésico. O que governo algum poderia desejar estava acontecendo: o povo começou a se organizar. Desta vez, não baixaríamos a cabeça.
Sete dias depois, defensores das mais diversas causas, vítimas das mais diferentes injustiças, estavam de volta ao mesmo local para dar uma resposta à opressão. As ruas de São Paulo foram tomadas por 5 mil pessoas de todas as cores, crenças e bandeiras. Na Internet, uma multidão espalhava a mensagem como vírus pelas redes sociais. Naquele dia, o Brasil marchou unido por um mesmo ideal. Nascia ali a Marcha da Liberdade.
A manifestação nas ruas de São Paulo escorreu para todas as partes do Brasil. Marchas da Liberdade começaram a ser marcadas em diferentes cidades congregando diferentes pautas, e o dia 18 de junho foi escolhido como o dia nacional da Marcha da Liberdade!
Por isso, estamos organizando a Marcha da Liberdade Curitiba. Uma marcha local, com bandeiras e lutas da nossa cidade, mas que conectam-se profundamente com um movimento maior. Nossa luta está em consonância com a ebulição dos movimentos cidadãos ao redor do mundo. Nossa mensagem é que as ditaduras, e seus disfarçes democráticos, não nos bastam. Defendemos nosso direito de refletir, debater, manifestar e agir!
Não somos uma organização. Não somos um partido. Não somos virtuais. Somos REAIS. Uma rede feita por gente de carne e osso. Organizados de forma horizontal, autônoma, livre.
Temos poucas certezas. Muitos questionamentos. E uma crença: de que a Liberdade é uma obra em eterna construção. Acreditamos que a liberdade de expressão seja a base de todas as outras: de credo, de assembleia, de posições políticas, de orientação sexual, de ir e vir. De resistir. Nossa liberdade é contra a ordem enquanto a ordem for contra a liberdade.
Convocamos:
Todos aqueles que não se intimidam, e que insistem em não se calar diante da violência. Contamos com as pernas e braços dos que se movimentam, com as vozes dos que não consentem. Ligas, correntes, grupos de teatro, dança, coletivos, povos da floresta, grafiteiros, operários, hackers, feministas, bombeiros, maltrapilhos e afins. Associações de bairros, ONGs, partidos, anarcos, blocos, homossexuais, bandos e bandas. Todos os que condenam a impunidade, que não suportam a violência policial repressiva, o conservadorismo e o autoritarismo do judiciário e do Estado. Que reprime trabalhadores e intimida professores. Que definha o serviço público em benefício de interesses privados.
Ciclistas, tragam uma bandeira arco-íris. Gays, gritem pelas florestas. Ambientalistas, tragam instrumentos. Batuqueiros, falem em nome dos animais. Vegetarianos, façam um churrasco diferenciado. Feministas, venham de bicicleta e lutem pela redução da tarifa. Somos todos cadeirantes, pedestres, motoristas, estudantes e trabalhadores. Somos todos mulheres, idosos, pretos, travestis. Somos todos nordestinos, bolivianos, da periferia, vira-latas. E queremos ser livres!
Nossas reivindicações não têm hierarquia. Todas as pautas se completam na perspectiva da luta por uma sociedade igualitária, por uma vida digna, de amor e respeito mútuos.
Você tem poder! Nossa maior arma é a conscientização. Faça um vídeo, divulgue nas suas redes sociais, arme sua intervenção, converse em casa, no almoço do trabalho, no intervalo da escola. Compartilhe suas propostas nas paredes, no seu blog, no seu mural. Reúna-se localmente, convoque seus amigos, erga suas bandeiras, vá às ruas.
Estamos diante de um momento histórico global. Pela primeira vez, temos chance real de conquistar a liberdade. O mundo está despertando. Levante-se do sofá e vá à luta. Vamos juntos construir o mundo que queremos! Todos e todas são bem vindos, independentes ou organizados em grupos!
Espalhe a rebelião!
#marchadaliberdadecwb
Ato do Dia Nacional de Lutas reúne mais de dois mil trabalhadores paranaenses
sábado, agosto 15th, 2009Organizações sociais de Curitiba e Região Metropolitana mobilizam-se pela defesa de direitos trabalhistas e contra as demissões justificadas pela crise.
Nesta sexta-feira, 14 de agosto, centrais sindicais, entidades e movimentos sociais saíram às ruas de Curitiba. O ato iniciou-se com concentração na Praça Santos Andrade, seguida de passeata com destino à Boca Maldita. Mais de duas mil pessoas unificaram reivindicações e deixaram claro que o trabalhador não vai pagar pela crise. As mobilizações, ocorridas em 12 capitais brasileiras, integram a Jornada Nacional de Lutas.
Em meio a música, teatro e outras atividades culturais, diversos setores pronunciaram-se em defesa de uma sociedade que priorize os direitos humanos. “Reunimos todas as forças populares e mostramos que a esquerda está fortalecida na sociedade brasileira. Foi um dia de luta e de protestos contra a burguesia e o capitalismo, que nada mais é que a sociedade da exploração, e esse modelo não serve para nós trabalhadores”, esclareceu Roberto Baggio, membro da coordenação estadual do Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
As manifestações integradas se justificam pela divisão das perdas num sistema que monopoliza lucros. “O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultado de um sistema que entra em crise periodicamente e transforma o planeta em uma imensa ciranda financeira, com regras ditadas pelo mercado. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a Classe Trabalhadora pague pela crise”, aponta carta da Comissão Nacional de Organização da Jornada.
Interlocução entre reivindicações trabalhistas e a luta pela democratização da comunicação
A Comissão Paranaense Pró-Conferência de Comunicação (CPC/PR) agregou a questão da democratização da comunicação à Jornada, tendo em vista a repressão exercida pela mídia comercial aos movimentos sociais e a realização da I Conferência Nacional de Comunicação, cuja etapa nacional está prevista para dezembro.
Érico Massoli, do Coletivo Soylocoporti e da CPC/PR, acredita que ações unitárias colaboram na congregação do campo social. “A direita se une com extrema facilidade, no teor do capital, mas a esquerda ultimamente tem perdido essa capacidade de dialogar com os próximos em busca de uma força ainda maior. Hoje isso foi possível”, ponderou.
Reivindicações para enfrentar a crise e suas conseqüências – carta da Comissão Nacional de Organização da Jornada
• Fim das demissões
• Ratificação das convenções 151 e 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
• Fim do superávit primário
• Redução das taxas de juros
• Redução da jornada sem redução de salário
• Manutenção e ampliação dos direitos sociais e trabalhistas
• Reforma agrária e reforma urbana
• Fim do fator previdenciário
• Petrobrás e riquezas do pré-sal sob controle do povo
• Saúde, educação e moradia
• Uma lei que proíba as demissões em massa
• Continuidade da valorização do salário mínimo
• Solidariedade internacional aos povos em luta no mundo todo
• Contra o latifúndio dos meios de comunicação
• Contra a privatização dos serviços postais
Comissão Nacional de Organização da Jornada:
CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST, UGT, Intersindical, Assembléia Popular, Cebrapaz, CMB, CMP, CMS, Conam, FDIM, Marcha Mundial das Mulheres, MST, MAB, MTL, MTST, MTD, OCLAE, UBES, UBM, UNE, Unegro/Conen, Via Campesina, CNTE, Círculo Palmarino.
Fontes:
• http://terrasimbarragemnao.blogspot.com/2009/08/jornada-nacional-de-luta-dos.html
• http://www.cutpr.org.br/noticia.php?id=3238
Fotos: Michele Torinelli
Preparação para a Conferência Nacional de Comunicação
domingo, maio 3rd, 2009Pela primeira vez na história do país uma conferência na área foi convocada pelo Executivo Federal. As comissões estaduais pró-conferência, que reivindicavam a realização do evento, agora têm o desafio de inserir em sua pauta o debate plural e democrático.
Diversas organizações sociais paranaenses, estudantes e representantes do poder público estiveram presentes em Curitiba para o Seminário Estadual Pró-Conferência de Comunicação no dia 26 de abril. O evento, sediado no Cepat (Casa do Trabalhador), discutiu as possibilidades e formas de atuação na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), convocada pelo presidente Lula para 02 e 03 de dezembro deste ano.Conferência Nacional de Comunicação
A importância da Confecom vem da necessidade de revisão de políticas e legislação das comunicações e do estabelecimento de diretrizes para que as normatizações sejam cumpridas. Alguns pontos de debate serão: o cumprimento da função social da comunicação prevista na constituição federal, rádios comunitárias, democratização da comunicação, digitalização da radiodifusão, sistema de concessões, regulamentação e fiscalização. A conferência terá como tema “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”
A realização da Confecom está a cargo do Ministro das Comunicações Hélio Costa, que contará com a colaboração direta dos Ministros Chefes da Secretaria-Geral e da Secretaria de Comunicação Social, Luiz Dulci e Franklin Martins.
Organização para a conferência
“O anúncio da Confecom é uma vitória da sociedade civil, mesmo não sendo convocada nos moldes desejados”, ponderou Rachel Bragatto, integrante da Comissão Paranaense Pró-Conferência Nacional de Comunicação e dos coletivos Soylocoporti e Intervozes. Rachel acredita que a composição estabelecida pelo Ministério das Comunicações para a Comissão Organizadora da conferência – 12 representantes do poder público e 16 representantes da sociedade civil (8 do empresariado e 8 das organizações sociais), totalizando 28 membros – não favorece o debate pela democratização. “Nossa única alternativa é a coesão, para que possamos atuar nos espaços da conferência de forma articulada e conseguir levar nossas demandas”, concluiu Rachel. O Seminário Estadual Pró-Conferência de Comunicação fez parte da Jornada pela Democratização da Comunicação, realizada no período de 24 a 27 de abril. Diversas atividades compuseram a jornada, entre elas a oficina de capacitação para rádios comunitárias, o debate Música Para Baixar, tratando de economia da cultura, direito autoral e formas alternativas e sustentáveis de produzir arte, e a audiência pública na Assembléia Legislativa do Paraná sobre controle da internet e a democratização dos meios de comunicação.
A Jornada pela Democratização da Comunicação foi organizada pela Comissão Paranaense Pró-Conferência Nacional de Comunicação, Coordenação dos Movimento Sociais – PR, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Assembléia Popular, Abraço, Pontão de Cultura Minuano, Pontão de Cultura Kuai Tema, APP Sindicato, Sindijor – PR, Coletivo Soylocoporti, CUT – PR, Terra de Direitos, Cefuria, Centro Che, Conselho Regional de Psicologia Paraná, UNE, UPE, DCE UFPR, Associação de Software Livre, Casa Brasil, PSL – PR, Fermacom – PR, MST, Cáritas, Fórum Paranaense de Economia Solidária e Pontão Ganesha/ Alquimídia.
Saiba mais sobre a Confecom: www.proconferenciaparana.com.br
Comunidades tradicionais na Assembléia
sexta-feira, maio 1st, 2009Audiência pública traz à tona as demandas das comunidades tradicionais do Paraná.
Povos indígenas, cipozeiros, faxinalenses, quilombolas, pescadores artesanais e ilhéus lotaram a Assembléia Legislativa do Paraná nesta quarta-feira, 29 de abril. A audiência pública debateu a política nacional dos povos e comunidades tradicionais e promoveu o lançamento da frente parlamentar das comunidades tradicionais do Paraná.
Direitos negados
“Até hoje os povos tradicionais não foram reconhecidos pelo estado do Paraná”, lamentou a quilombola Mariluz Marques, uma das coordenadoras da Rede Puxirão. “Estamos nos articulando em rede para lutar pelos nossos direitos territoriais e por políticas públicas exclusivas para as comunidades, que contemplem suas necessidades”, esclareceu Mariluz.
Desdobramento
Foi encaminhada a formação de um grupo de trabalho Pró-Comissão de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades Tradicionais, composto por representantes do poder público e das comunidades tradicionais. O prazo estabelecido para montar a comissão é de três meses. A primeira reunião do grupo se dará dia 19 de maio.
O evento foi uma iniciativa da Liderança do PT na Assembléia em parceria com a Rede Puxirão, formada por povos indígenas, cipozeiros, faxinalenses, quilombolas, pescadores artesanais e ilhéus; o Instituto Equipe de Educadores Populares; o Conselho Indígena Missionário; e a Organização Terra de Direitos.
Plenária Ampliada Pró-Conferência Nacional de Comunicação
terça-feira, março 24th, 2009Será realizada no próximo dia 25 de março, quarta-feira, a 1° Plenária Ampliada Pró-Conferência Nacional de Comunicação. O evento acontece no salão nobre da APP Sindicato, às 19 horas e pretende reunir profissionais de comunicação, representantes de movimentos populares, sindicais, estudantis, culturais e a sociedade civil em geral.
Na programação, após a recepção, credenciamento e apresentação, está prevista discussão sobre o PL Azeredo e o controle da Internet no Brasil, que terá como expositores membros da Comissão Estadual Pró-Conferência Nacional de Comunicação. Em seguida, será realizada reunião plenária de organização do movimento no Paraná, com o objetivo de ampliar o debate sobre propostas de mobilização dos movimentos sociais e calendário de atividades.
Governo promoverá Conferência de Comunicação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, no Fórum Social Mundial, a realização da I Conferência Nacional de Comunicação, uma antiga luta do Movimento pela Democratização da Comunicação. O decreto presidencial oficializando a convocação da Conferência é esperado para breve. Ele deverá ser seguido por portaria regulamentadora do Ministério das Comunicações, que detalhará calendário, etapas, organização e critérios de participação na Conferência. Entretanto, há uma proposta de calendário indicando que as etapas municipais e/ou regionais deverão acontecer até 22/06/2009, as estaduais até 15 de setembro e a nacional em dezembro (1, 2 e 3/12/2009).
Seguindo o modelo das demais conferências nacionais, como Saúde, Direitos Humanos e Educação, a Conferência de Comunicação deverá ter caráter amplo e democrático, abrangendo representações do governo, da sociedade civil e empresários. Ela será nacional, mas deverá contemplar, no mínimo, etapas regionais e estaduais, quando haverá discussão do tema, apresentação de propostas e eleição de delegados. Os objetivos do evento são, dentre outros, identificar os principais desafios relativos ao setor da comunicação no Brasil, fazer um balanço das ações do Poder Público na área e propor diretrizes para as políticas públicas de comunicação.
Contatos e mais informações:
proconferenciaparana.com.br
(41) 9993-0488 – Rachel
(41) 9946-3388 – João Paulo
(41) 8858-9600 – Laura
Entidades discutem Conferência Nacional de Comunicação no Paraná
sábado, março 21st, 2009Retirado so site: www.proconferenciaparana.com.br
Enquanto o Governo Federal não convoca oficialmente a Conferência Nacional de Comunicação, organizações e movimentos sociais se mobilizam em todo o país para se prepararem para o encontro. No Paraná, foi organizado uma Comissão Pró-Conferência Nacional de Comunicação, que reúne cerca de 20 entidades do estado. São sindicatos, associações, ONG`s e coletivos que, apesar de trabalharem em temas variados, reconhecem a necessidade de discutir a comunicação no Brasil e de construir outro modelo para atuação, intervenção e representação da sociedade.
Entre as prioridades do comitê está a participação no Seminário Estadual da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) que acontece no dia 25 de abril e terá uma atividade sobre a Conferência de Comunicação. A Comissão Paranaense organizará uma mesa para discutir a importância da conferência, apresentar a comissão e debater o tema com os participantes. O Coletivo Soylocoporti irá gravar depoimentos em uma TV Cabine para posterior disponibilização via internet.
No dia seguinte (26), será realizado um Seminário de Formação e Planejamento, para prever as atividades que acontecerão no interior do estado e também na capital. Esta atividade terá um debate sobre a conferência e um período para que cada região planeje atividades específicas. Ao final, será tirado um calendário estadual para mobilização da sociedade civil.
Além disso, a Comissão Paranaense organizará uma apresentação formal para vereadores e deputados, com o objetivo de legitimar este movimento perante a representação política do estado. Também está prevista uma nova reunião com o governador Roberto Requião para apresentar as propostas de planejamento e articulação para a realização da Conferência Estadual.
As reuniões da Comissão Paranaense acontecem quinzenalmente, sendo que o próximo encontro será 20 de março (sexta-feira), às 9 horas no Sindijor (Rua José Loureiro, 211).